segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

EDITORIAL DE JANEIRO

No Brasil, o Estado convence a sociedade usando o discurso da crise; da conspiração geopolítica, e outros. Tem, até, alguns gestores que utilizam a desculpa do pecado como causa do sofrimento do povo. A classe média sempre entre os dois lados é a menininha que pensa ditar o ritmo das transformações. O povão nas mãos de uma mídia cúmplice do Estado e bem perdoada tributariamente, acredita em tudo que ver e se espelha nos personagens das novelinhas tidas como "The best coisa", e premiadas pelos estrangeiros como sendo "alguma coisa grande". Dizem as más línguas que o nosso atual gestor, um exemplar vivo de articulação propinatária, desculpem - me o neologismo, está, gentilmente, entregando as nossas empresas sadias a preço de nada comparado com o valor real delas. Os amigos desta corte comemoram seus lucros bancados pelos impostos do povo em restaurantes chiques da Europa alegando estarem a serviço da nação. Os militares calados assistem passivos o opróbrio, e o escarnio da nação diante do mundo inteiro. Vez ou outra eles dizem: "Estamos atentos" como se dessem um aliviada na culpa das armas passivas e quem sabe bem remuneradas. As eleições brasileiras de 2018 está assustando Wall Street e Brasília. Parece que dizem assim: “Se correr o bicho pega se ficar o bicho come”. Minha pessoa foi um dos tais que postou na internet contra um suposto golpe comunista em andamento no Brasil. Admito isso e digo: “Mas, como eu fui otário”, pois, na verdade, cinderela e seus amiguinhos estavam era me usando e a outros idiotas como eu para o golpe que obrigou o brasileiro a trabalhar mais, ganhar menos, se aposentar mais velho, e engolir a entrega das poucas coisas que ainda nos davam um pouco de orgulho de sermos brasileiros. Quero dizer ao meu leitor que amanhã haverá mais um aumento da gasolina sem aumento de salário. Fim de papo, vou abastecer meu carro velho comprado parcelado para 36 prestações com IPVA de 600 reais ao ano que anda em estradas cheias de crateras, mal sinalizadas e iluminadas, cheias de ladrões de cargas, e marginais que podem estarem fardados ou a paisana. Disse eu, plim, plim!