Na espera por ele;
Ela perdeu-se num pesadelo repentino.
Os anjos não cantaram como de costume;
O fim da missa não teve amém.
A crença forte tornou-se vaga;
Os homens acordaram de um sonho:
Júpiter pediu ajuda a Alá.
As idéias são muitas.
Os crentes se multiplicam nas ruas.
Do telhado das casas se ouve o mesmo barulho: Cristo passa.
Meninos e meninas juntam-se para dançar com o Mestre.
Onde estavas ontem?
Para onde fostes no verão?
Por que não fostes à África?
Por que foges da miséria?
O sol amanhã nascerá e com ele levantam-se as questões.
O sentido está no peito do viajante, escondido em suas fibras.
São os olhos que enganam; a miopia é secular.
Não espere boas novas, pois a calçada é testemunha da rua.
Não se tem em quem fiar;
Nossa pele está nua;
Nossa razão ainda crua, não dá para digerir.
Ele estava no campo.
Chovia muito.
O raio abateu-lhe as esperanças;
Um corpo na grana, um crente na eternidade.
Uma mulher a chorar.
Que vaidade!
Desperta consciência de teu delírio.
Acorda amiga minha até que beijes o bom senso.
Parece que o sentido está nas fezes.
Excrementos de meu dia a dia.
Minha eterna lembrança pastosa da infância...
domingo, 15 de outubro de 2017
A TORNEIRA
No teu olhar, o olhar do outro, a presença minha se oculta em tuas conjecturas.
Silencia o coração do solitário fabricante de ilusões.
Pergunto, e o caos atende-me quando clamo.
As sombras são pessoas que passam por aí.
E, o doce da manhã, amarga ao meio dia, no meio fio de uma calçada quente.
Cuspiram lá.
Deixaram a poeira de suas preocupações.
Estamos perdidos na razão Pós-Moderna.
Invertemos as coisas?
Criamos outro homem?
Não!
As baratas habitarão o mundo e o encherão de baratinhas.
Os escorpiões farão suas casas em nossas camas.
Se não acordarmos do anátema de sermos humanos exageradamente.
Tente!
Juntamos pedras e delas fizemos naves espaciais.
Somos senhores das máquinas.
Mestres sobre a vastidão do planeta.
Empolgados pelos nossos delírios megalomaníacos, nos esquecemos de fechar a torneira.
A água se foi, e morremos de sede...
Silencia o coração do solitário fabricante de ilusões.
Pergunto, e o caos atende-me quando clamo.
As sombras são pessoas que passam por aí.
E, o doce da manhã, amarga ao meio dia, no meio fio de uma calçada quente.
Cuspiram lá.
Deixaram a poeira de suas preocupações.
Estamos perdidos na razão Pós-Moderna.
Invertemos as coisas?
Criamos outro homem?
Não!
As baratas habitarão o mundo e o encherão de baratinhas.
Os escorpiões farão suas casas em nossas camas.
Se não acordarmos do anátema de sermos humanos exageradamente.
Tente!
Juntamos pedras e delas fizemos naves espaciais.
Somos senhores das máquinas.
Mestres sobre a vastidão do planeta.
Empolgados pelos nossos delírios megalomaníacos, nos esquecemos de fechar a torneira.
A água se foi, e morremos de sede...
Assinar:
Postagens (Atom)